HISTÓRIA
O cinto de segurança foi inventado durante a Segunda Guerra para evitar que os pilotos de aviões fossem lançados para fora da cabine em caso de aterrissagem forçada.
Guardadas as devidas proporções, situações semelhantes aconteciam em colisões e capotamentos de veiculos. Era alto o índice de mortes por ejeção de ocupantes.
Devido a reincindências desses acidentes, a indústria automobilísitca passou a instalar cintos de segurança nos veiculo fabricados a partir da década de 60, garantindo a segurança de motoristas e passageiros e ajudando a reduzir o número de mortes em colisões.
VOCÊ SABIA QUE...
... colidir com um objeto fixo a uma velocidade de 60 km/h equivale a cair de um prédio de quatro andares (uma altura de aproximadamente 14 metros)?
… se a velocidade for de 80 km/h, o impacto equivale ao de uma queda livre de 25 metros?
… mesmo que o veículo esteja numa velocidade de 20 km/h, o impacto sob um objeto fixo resulta numa força de até 15 vezes o peso da pessoa?
Considere que uma pessoa adulta consiga suportar, no máximo, um peso três vezes maior que seu próprio peso.
… quando dois veículos a 25 km/h se chocam, as velocidades se somam, resultando num impacto correspondente a 50 km/h?
… 40% das mortes em acidentes são causadas por choque contra o pára-brisas ou painel de instrumentos?
… 30% das lesões fatais em colisões foram causadas porque a vítima bateu contra o volante?
… uma em cada cinco lesões aconteceu porque os ocupantes de um veículo bateram-se uns contra os outros?
… oito em cada 10 pessoas que não usavam o cinto de segurança morreram em acidentes com pelo menos um dos veículos a menos de 20 km/h?
CORPO X ACIDENTE
Um acidente pode ser dividido em três momentos:
1ª colisão: Veículo contra um obstáculo
Eventos possíveis: batida, tombamento ou capotamento do veículo.
2ª colisão: Ocupante contra parte interna do veículo
Após a colisão do veículo, a velocidade do ocupante – a mesma em que o automóvel se encontrava antes do acidente – será reduzida apenas quando acontecer o choque de alguma parte de seu corpo com a estrutura interna do veículo. Na maioria dos casos, isso acontece quando ocorre o impacto da cabeça, do tórax contra o volante (no caso do motorista), contra o painel ou o pára-brisa. É neste instante que acontecem as principais lesões sofridas pelos ocupantes.
3ª colisão: Órgãos internos contra a estrutura óssea
Em decorrência desta última colisão, podem ocorrer rupturas de órgãos e hemorragias internas. Quanto maior a velocidade, maior a possibilidade de danos corporais